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terça-feira, 6 de agosto de 2019

MICHAEL JACKSON

O HOMEM POR TRÁS DA MÁSCARA - Parte 1





MICHAEL JACKSON

O Homem por trás da Máscara

“Muitos acabarão ansiando pelas virtudes que um dia tiveram, mas agora abandonaram para se livrar da agonia que colocá-las em prática, e assumir a responsabilidade por essa prática, poderia ter causado. Assim, não admira que os filósofos insistam em que são necessárias qualidades exclusivas, esparsamente outorgadas, como ‘mentes nobres’, conhecimento sólido e caráter forte (às vezes também nervos de aço) para resistir a essa tentação – e, portanto, recusar-se a se entregar”. São palavras do filósofo e sociólogo polonês Zygmunt Bauman).

Por outro lado, em dezembro de 2017, a Revista EBONY escreveu:

Sentado no sofá ao lado de Michael Jackson, você rapidamente olha além da luz do ícone enigmático, quase uma pele translúcida, e percebe que esta Lenda Afro-americana é mais do que superficial. Mais do que um artista, mais do que um cantor ou dançarino, o adulto pai de três filhos revela um seguro, controlado e maduro homem que tem muita criatividade dentro de si. (Revista EBONY, dez/2007).

Definitivamente, uma larga distância separa a aparência e a essência das coisas e das pessoas, principalmente se as observamos apenas ao alcance dos nossos cinco sentidos.

A Criação Divina é um repositório de impressões, de conhecimentos, de experiências e de aprendizados de múltiplas existências e é um equívoco muito primário tentarmos compreender um Ser apenas com base no contexto do presente.

Tudo na Criação tem passado, presente e futuro, pois o universo será sempre uma obra inacabada e em permanente renovação. Tudo que existe teve um começo e sempre terá um amanhã diferente; e somente a espécie humana tem a faculdade de plasmar o seu futuro na razão direta do arbítrio dos seus pensamentos, sentimentos e atitudes.

A história de vida de Michael Jackson, largamente explorada na mídia impressa e televisada, é o exemplo mais grotesco da inapetência em se analisar posturas, posições e atitudes de uma pessoa com base unicamente nas aparências. Aparência não é essência... E fazem pior, porque não somente exploram e divulgam o que supõem ser; antes disso, julgam, condenam e sentenciam. “Nada é o que parece ser...” uma sábia assertiva, pois o que parece ser somente o é sob a nossa ótica.

A versão Jackson do mundo das formas, do ponto de vista dos cinco sentidos, já correu mundo, já rendeu fortunas a aproveitadores e está na mente da maioria das pessoas, mas... e o homem detrás da máscara... quem é que viu? Quem é que tentou conhecer? O lado por trás das máscaras do mistério é o lado que não dá Ibope e não vende jornais.

Tampouco sei se o que parece ser para mim é o real, por isso, reflexões e conjecturas. Uma versão que não muitos poderão compreender e não muitos levarão em conta, mas que, no limiar de uma nova era do Planeta, é preciso começar a refletir além dos cinco sentidos terrenais.

Michael Joe Jackson. Esse é o homem, por que o gênio da arte é apenas uma parte dele; sem dúvida a mais visível e evidente, mas apenas uma parte do Ser. Um homem diferente, um homem incomum. Sentimentos, comportamentos, visões, valores e atitudes diversas do status quo; somente isso. Eu diria que: um Ser à frente do nosso tempo e acima do nosso nível de saber; por isso incompreendido e ridicularizado pelas mentes restritas ao que é palpável e materializável.

Nem de longe simplesmente um excêntrico. Sua suposta excentricidade me soa apenas como a expressão de uma alma incomum inserida em um contexto que lhe é estranho e adverso.

Michael não é polêmico, excêntrico nem pirado:

É um gênio, e os gênios são livres, são coerentes com a sua natureza, são autênticos. Não estão preocupados em agradar aos outros nem se encaixarem na hipocrisia social, se isso vai violar a sua identidade interior. Os gênios só agradam aos outros se o ato de agradar lhes dá prazer. Fazer as pessoas felizes dava prazer a Michael e ele se desdobrava para proporcionar felicidade, principalmente às crianças e ao seu público.

“Ser livre significa ser capaz de agir de acordo com os próprios desejos e perseguir os objetivos que se escolheu” ... outras sábias palavras de Zigmunt Bauman.

Michael sempre foi um quebrador das regras, dos modismos e do gregarismo de uma sociedade doente e hipócrita que dita regras, cobra obediência às regras ditadas, mas não as segue dentro de si própria. Cria o véu da hipocrisia e só é aceito como “normal” os cegos que se deixam manipular pelos impositivos que os homens decidem se é correto ou não. Michael segue os ditames da alma, do seu Eu Interno, da sua centelha divina, que são o mais perfeito código de ética universal. Um homem que tem essa força interior desperta não precisa de códigos, pois a ética universal lhe é intrínseca.

Ele ama e convive com todos os seres da natureza sem distinção: plantas, animais e humanos. Totalmente conectado e integrado à natureza como o são todos seres iniciados em Sabedoria. É na natureza que estão as forças energéticas que nos impulsionam na esfera física e se completam com as vibrações da alma. Não precisa ser uma planta bonita, um animal delicado, uma pessoa agradável...; porque Michael ama toda a Criação Divina. Ele ama o rato e o elefante; o espinheiro e a rosa, a criança saudável e a cancerosa, o honesto e o criminoso com a mesma abertura de alma. Ele tinha um macaco de estimação, por exemplo, como nós temos um cachorro ou um gato. Qual a diferença? Por que as pessoas se escandalizam com isso? Michael dizia: “Deus criou os animais. E eles são amáveis, eles são maravilhosos. Eu sigo o caminho que Jane Goodall (antropólogo) faz ou qualquer um desses naturalistas. Eu não acho o meu interesse em animais, de qualquer modo, esquisito ou estranho”. (TV Guide – 1999)

Segundo a mãe, Kathe Jackson, Michael já demonstrava amor pelos animais desde muito pequeno. Mesmo na casa de Gary, os animais estavam por todo lugar, pois Michael e Janet os adoravam. Na casa de Encino tinha até uma girafa que andava pelo jardim. Neverland, então... Quando ainda pequenos, Michael e Janet viviam cuidando de animais abandonados.

Michael compôs BEN em homenagem a um rato, uma criatura que todos achamos repugnante e indigna de afeto. Mas, para ele, é apenas uma criatura de Deus e só por isso já merece seu amor e seu respeito. Isso é grandeza de consciência, não é loucura ou excentricidade.

Loucos e pirados são os que vivem na hipocrisia das aparências, dos engodos para se encaixarem em uma sociedade que lhes cobra, diariamente, serem o que não são, ou o que não querem ser. Michael, simplesmente, É.

Somos territoriais, de afetos circunscritos: amamos nossos familiares, nossos amigos, nossos agregados; Michael é universal, ele ama o mundo. Não somente seus príncipes são seus filhos, antes o são, em sua alma, todas as crianças do Planeta. Esse Planeta que ele se propôs a curar das chagas da indiferença e do abandono.

Em uma de suas entrevistas, se disse desconfortável em intitular-se americano por que não se sentia circunscrito a um país. É um cidadão do mundo, porque sua alma não conhece fronteiras, raças ou culturas.

Michael não é assexuado nem homossexual:

É um sábio, um conhecedor da responsabilidade espiritual de se desperdiçar energia criadora em relacionamentos sem envolvimento afetivo. Não se trata aí apenas de uma condição imposta por sua postura religiosa, pela timidez ou pelo tipo de educação que recebeu na infância e juventude. É uma condição que está impressa no seu psiquismo por seu nível de ser e saber. A vulgaridade, a promiscuidade, a leviandade o chocam e lhe trazem desconforto, mas isso não quer dizer que ele seja adverso a relacionamentos físicos. É apenas seletivo, o que demonstra sabedoria espiritual. Além disso, sua energia sexual é, em larga escala, empregada em sua arte, que é perfeita em todos os sentidos.

Consequentemente, não lhe cabe a alcunha de pedófilo, pura e simplesmente porque crianças dormiam em sua cama. Como ele dizia: "dividir sua cama com alguém é um ato de amor", ou “Antes de fazer mal a uma criança, eu cortaria meus pulsos”.

Ele poderia perfeitamente dividir sua cama com uma mulher sem tocar nela sexualmente. Isso é possível entre seres evoluídos. Mas esse comportamento atípico deixava amigos e familiares sem entender o que realmente havia com Michael. Rebbie, a irmã mais velha dos Jacksons, revelou que familiares chegaram a contratar duas garotas de programa para tirarem a virgindade de Michael e o trancaram no quarto com elas. Ele tinha 15 anos quando sofreu mais essa violência (CROCIATTI-2009). Se as garotas conseguiram o seu intento ninguém sabe, mas daí em diante o próprio Michael passou a contratar prostitutas, não para fazer sexo, mas para conversar com elas sobre os verdadeiros valores da vida e tentar convencê-las a deixarem a prostituição.

Entretanto, biógrafos de Michael escreveram que ele só perdeu a virgindade quando se casou com Lisa Marie Presley. Essa visão explicaria o fato de, ao decidir ser pai, tratou logo de se casar. Sob a ótica estreita do atual pensamento humano, esse seria um comportamento sexual atípico, ainda mais se tratando de um astro internacional, uma celebridade para a qual as mulheres mais lindas e famosas do mundo se jogariam aos pés. Mas é justamente aí que Michael faz a diferença. Ele foi digno o suficiente para não usar o seu poder de estrela para seduzir corações desavisados e iludidos, e muito menos para se embrenhar em uma vida sexual puramente física. Consciência e respeito são valores que nunca faltaram a Michael. Consciência e respeito em relação aos outros e, principalmente, com relação a si mesmo. Ele dizia: “Nem preciso dizer que amo a interação entre os sexos; é uma parte natural da vida e eu amo mulheres. Eu só acho que quando sexo é usado como forma de chantagem ou poder, é um uso repugnante de um dos dons que Deus nos deu.” (JACKSON-1988)

“Eu não entendo muitas coisas que acontecem nos relacionamentos e não sei se um dia eu vou entender. Eu acho que foi o que me machucou nos meus relacionamentos, pois eu não entendia como as pessoas fazem certas coisas. Coisas más e vulgares com seus corpos. Eu não entendo e isso feriu meus relacionamentos. Para mim o amor é algo muito puro. Algumas coisas me chocam. [...] Sou apaixonado por inocência”. (BOTEACH-2009)

Sob a nossa ótica, sob a ótica de seres que estão em nível evolutivo bastante baixo como a maioria das pessoas do nosso Planeta: ele é homossexual, ou é assexuado, ou é pedófilo, ou alguma outra coisa..., menos uma pessoa normal. Mas essa compreensão simplista nada mais é do que uma projeção; nós é que somos incapazes de dividir a cama ou mantermos um relacionamento com alguém sem algum tipo de manifestação sexual, o que é a maior prova da nossa inferioridade evolutiva.

Michael não é infantil:

Mantém viva sua criança interior propositalmente, não só para compensar-se da infância que não teve, mas principalmente para não perder a sua espontaneidade, sua alegria, sua pureza de alma, sua inocência sedutora, sua franqueza e verdade, sua fidelidade interior. Por seu modo de vida e de enxergar o mundo, Michael sempre representou uma face pura, infantil e inocente da Humanidade, um autêntico Peter Pan da vida real. [...] Assim como Pan, Michael seguiu o coração e nunca abriu mão de vivenciar seu desejo de eterna infância, mesmo significando estar fora das normas convencionais. (SOARES-2002).

Michael costumava dizer que os adultos têm muitos problemas porque se deixam condicionar pelo pensamento e pelo sentimento dos outros, ou seja, perdem a identidade, o contato com a sua alma. Em algum ponto da vida, as pessoas se perdem, se deixam transformar naquilo que o outro (a sociedade) quer que ela seja, perdendo a naturalidade, a leveza, a simplicidade.

As crianças, ao contrário, não carregam esse fardo psicológico. Elas simplesmente brincam e não querem nada além de amor e atenção. Crianças não julgam. “Eu não quero nada delas além de amor e inocência, e encontrar a verdadeira felicidade e magia juntos” ─ dizia ele. É preciso uma visão muito espiritual da vida para entender a ótica psicológica de Jackson. Com as crianças, Michael é simplesmente Michael: alegre, brincalhão, inocente, desarmado. Com adultos, perde a espontaneidade, torna-se defensivo e artificial, porque está sempre sob julgamento, sob o olhar crítico: adultos transformam Michael em alguém que ele não é e alguém que ele não quer ser.

Nas suas palavras:
Crianças me mostram em seus sorrisos brincalhões o que há de divino em cada ser. Esta simples bondade brilha direto de seus corações. Isso pode ensinar tanta coisa! Se uma criança quer sorvete de chocolate, ela apenas pede. Já adultos enrolam-se em complicações se devem ou não tomar sorvete. A criança simplesmente aproveita.

O que devemos aprender das crianças não é criancice. Estando com elas nos conecta à mais profunda sabedoria de vida, a que sempre existiu e só pede para ser vivida. Agora que o mundo está tão confuso e com tantos problemas complicados, sinto que precisamos de nossas crianças mais do que nunca. A sabedoria natural delas aponta a maneira de solucionar aquela mentira que aguarda por ser reconhecida, dentro de nossos corações. (JACKSON – 1992)

Ressalte-se que inocência e pureza de alma não são sinônimas de infantilidade, nem de ingenuidade. Michael sempre se mostrou muito seguro daquilo que quer, muito competente naquilo que faz e muito responsável com os compromissos que assume. Ele traz de sua criança interior o que ela tem de melhor: a autoconfiança, a simplicidade, a espontaneidade, o acreditar na vida e na força da sua vontade. Criança não desiste nunca daquilo que quer... Michael também não.

Um conto de fadas chamado Neverland Ranch Valley, à primeira vista, pode parecer uma “extravagância de um superastro”. Mas, nas palavras da articulista Daniele Soares (2002): “em seu País das Maravilhas particular, o Peter Pan do Pop pôde vivenciar o mundo de sonhos e fantasias comuns na infância, mas que para ele não existiram. É pura e simplesmente diversão. É a busca por um passado. [...] ‘Todos nós deveríamos crescer por fora, mas manter para sempre a criança em nosso interior’ – recomendou Jackson. Este é o espírito de Neverland. É a alma de Michael Jackson”.

Porém, no mundo exterior, Michael tinha os hábitos de uma pessoa comum. Afinal, vivendo em sociedade, ou você abre mão de algumas coisas ou você se isola. E na selva do showbusines não há como se isolar. Michael bebe vinho (socialmente e nunca na presença de crianças), Michael conta piadas, Michael hoje até fala alguns leves palavrões, Michael fala alto e sabe gritar, Michael dá gargalhadas... Entretanto, é preciso ressaltar que beber não significa embebedar-se, fazer sexo consciente não é o mesmo que ser fornicário; e quanto a palavrões, na ótica de Michael, o seu famoso “go to hell” (vá pro inferno) já é considerado um palavrão. Até a idade adulta, Michael não bebia, não falava palavrão algum, não xingava e sentia-se incomodado quando alguém o fazia na sua presença. O astro ganhou de Quincy Jones o apelido de “Smelly” (que quer dizer: cheiroso) porque, na época em que trabalhavam juntos, Michael invariavelmente usava esse termo para designar algo que chamava a atenção. Segundo Quincy, quando algo era muito bom Michael chamava de “semlly jelly”. Aí, o apelido pegou e Steven Spielberg também o chamava assim. Mais tarde, o apelido serviu também para designá-lo por causa do seu perfume. Michael sempre estava invariavelmente perfumado.

Embora odeie palavras chulas, gestos obscenos e principalmente palavrões, aprendeu alguns por questões óbvias: defender-se; afinal, estamos em uma selva de juízes ferozes, onde é proibido ser puro, inocente, bem-intencionado...

Michael, que nas palavras de Quincy Jones: “com 19 anos, ele tinha a sabedoria de um homem de 60, e o entusiasmo de uma criança. Ele era verdadeiramente tímido, uma criança travessa com sua incrível inteligência, com sorrisinhos e gargalhadas” (JONES, 2002), não é uma pessoa infantil, mas sim uma alma pura, internamente desarmada; porém experiente e sábia. Smokey Robinson costumava dizer que Michael era uma “alma velha em um corpo jovem”. Durante a infância e adolescência, era carinhosamente chamado de “semi-45”, pois ninguém entendia a sua maturidade precoce.

Vemos isso pelo seu engajamento ativista, pela consciência e visão de mundo demonstradas em seus discursos e entrevistas, pelo sucesso na educação de seus três filhos: espertos, inteligentes, amáveis, educados, gentis e perfeitamente sociáveis. Não são posturas e feitos de uma pessoa mentalmente infantil; especialmente o seu tino e visão de negócios.

O rabino Schmuley Boteach, foi muito feliz em sua reflexão: De onde vem essa disciplina? E principalmente, Michael, é importante que isso seja comentado, pois as pessoas, os seus detratores irão te criticar e dizer, “Michael é uma criança, ele se comporta como uma criança”, quando a verdadeira definição da maturidade que todos concordam envolve a capacidade de demorar em gratificar. Quando outras pessoas agem impetuosamente e você consegue ser paciente e esperar pelas coisas em seu tempo próprio, isso é considerado a essência da maturidade e autocontrole.

Manter a pureza de alma em um mundo conturbado, tomado pelos egos de sua humanidade, é um feito espiritual memorável. É necessária uma considerável robustez evolutiva para não se deixar seduzir ou manipular pelos poderes e encantamentos terrenais.

Essas foram palavras de Michael, no discurso de agradecimento na entrega do prêmio Grammy 1993:
“Minha infância foi tirada de mim por inteiro. Não havia Natal, não havia aniversários, não foi uma infância normal nem teve as alegrias de infância normal. Essas foram trocadas por trabalho duro, luta e dor – e mais tarde por sucesso material e profissional. Mas, como um preço terrível, aquela é uma parte da minha vida que eu não tenho como recriar.

Hoje, apesar de tudo, eu me sinto como um instrumento da natureza quando crio a minha música. Fico pensando que deleite a natureza deve sentir quando abrimos nossos corações e expressamos os talentos que Deus nos deu. Um som de aprovação rola através do universo, e o mundo inteiro se enche de magia. Maravilhamento que preenche os nossos corações, pois tivemos um relance, por um instante, da ludicidade da vida.

E é por isso que eu gosto tanto de crianças e aprendo tanto em estar perto delas. Eu percebo que muitos dos problemas do nosso mundo, hoje – da criminalidade urbana às guerras de grande escala e ao terrorismo, e às nossas prisões superlotadas – resultam do fato de crianças terem tido suas infâncias roubadas.

A magia, o encantamento, o mistério e a inocência de um coração de criança são as sementes da criatividade que irá curar o mundo. Eu realmente acredito nisso. O que nós precisamos aprender das crianças não é infantil. Estar com crianças nos conecta com a sabedoria mais profunda da vida, sabedoria que é onipresente e pede apenas para ser vivida. As crianças conhecem as soluções que jazem dentro dos nossos corações, esperando para serem reconhecidas.

Hoje, eu quero agradecer a todas as crianças do mundo, inclusive as que estão em estado de doença e de carência – o quanto a dor de vocês me toca![1]




[1] Palavras de Michael no discurso de agradecimento na entrega do prêmio Grammy 1993 (http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/06/29/olhando-a-crianca-mickael-jackson/29/06/2009 - 12:00.

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