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quarta-feira, 25 de julho de 2018

THRILLER (Suspense)
Versões 1982 e 2009


Uma metáfora brilhantemente construída

Vamos navegar um pouco pelos suspenses das duas versões de Thriller – a de 1982 e a de 2009... e os 27 anos entre uma e outra.

Que “Thriller” é o sexto e mais bem-sucedido álbum de Michael Jackson, todos já sabemos, com mais de 115 milhões de cópias vendidas, em estimativa atual. Mas para quem gosta de mergulhar nos mistérios e enigmas de Michael, Thriller é muito mais do que o álbum mais vendido no mundo, em todos os tempos: Thriller é mais um intrincado quebra-cabeças, com peças que se encaixaram 27 anos depois.

A letra da canção, em si, é a mesma e fala sobre os perigos da noite e as criaturas que ela pode esconder... Fala sobre o medo, os sustos, e até mesmo sobre confundirmos ilusão e realidade.

Na trama do primeiro filme – “Thriller”, dois jovens caminham a pé, após o carro ter ficado sem combustível. Em dado momento, o rapaz se declara para a mocinha e espera que ela sinta o mesmo por ele. Ela confirma corresponder aos seus sentimentos e se tornam namorados.

Mas há um segredo que o rapaz precisa dizer à sua amada: ele não é como os outros.

Aqui começa o contexto misterioso da trama, porque Michael se mistura na história, dando seu nome ao personagem. Tornam-se um só: ficção e realidade.

Por que Michael não seria como os outros? Qual a semelhança entre o Michael personagem e o Michael real? Ele também carregaria um segredo, a exemplo do personagem?

Logo o segredo é revelado: o rapaz se transforma em uma espécie de lobisomem, em noites de lua cheia.

Ora, todo trabalho de Michael, em filmes, são uma grande metáfora, com fundo de verdade e uma certa conexão com a realidade. Isso é notório porque a letra das canções que são retratadas em filmes não têm muito, ou nada, a ver com o conteúdo do roteiro destes, salvo algumas frases provocativas.

A essa altura, fica claro que o casal, na verdade, está assistindo a um filme de terror e suspense, no cinema, e a namorada, com medo, resolver sair da sala de projeção. Michael vai atrás dela e, no caminho de volta para casa, decide provocá-la e assustá-la, cantando Thriller, mas ela não cai na armadilha dele e até se diverte.

Aqui terminam os confetes e escapismos e entramos no âmago do mistério e do suspense...

No caminho, eles passam por um cemitério e, quando isso acontece, os mortos voltam à vida e saem de seus túmulos, seguindo o casal. E a moça descobre que Michael também é um morto-vivo.

Óbvio que a garota tenta fugir, mas Michael a alcança; e quando tudo parece perdido, ela acorda e está tudo bem: ela apenas teve um sonho ou uma visão. Porém, quando Michael se oferece para levá-la até em casa, o espectador percebe que o sonho dela pode ter sido bem real.

O jogo entre ilusão e realidade representa muito bem os hologramas em que vivemos, na terceira dimensão – a chamada “Matrix”, que, ao mesmo tempo, é um jogo de luz e sombras na experiências dual, e que está chegando ao fim, à medida que mais e mais pessoas despertam para essa realidade no planeta.

Voltemos à pitoresca cena do cemitério e dos mortos vivos... Michael parece exercer um certo comando sobre esses seres, como um líder, como um deles; porém, maior do que eles. Atentem para um outro pormenor: quando o casal passa pelo cemitério, Michael toca em uma das colunas da entrada. Esse detalhe é extremamente significativo, porque os mortos não retornam por acaso: é Michael quem os faz voltar à vida e eles se limitam a seguir seu líder.

Ele se mostra em duas realidades diferentes, porém, simultâneas: a condição humana e a condição espiritual. Portanto, ele é um ser diferente dos outros mortais, multidimensional, pois os seres comuns vivem uma dessas realidades de cada vez.

Lembremos que, anos depois, em GHOST, ele volta ao mesmo cenário, vivendo mais uma vez duas realidades simultâneas e exercendo liderança sobre os mortos-vivos. Mais uma vez, enfocando uma situação de provocar assombro às pessoas comuns, dominadas pelo medo, com exceção das crianças.

Portanto, essa representação não é uma mera coincidência e, sim, uma reincidência. E Michael Jackson é um dos roteiristas mais criativos do mundo, na história dos curta-metragens, e uma das pessoas mais perfeccionistas que se conhece; então, jamais seria repetitivo por descuido.

Estamos em meio a um processo de despertar consciencial planetário em massa, um salto quântico que fará muitos saírem da ilusão dos hologramas-matrix e viverem a realidade pelo que ela é, de forma consciente... Esse tão decantado Juizo Final, que nada tem a ver com o fim do mundo e muito menos com a ressurreição de corpos físicos deixados pelas almas que já desencarnaram. Os “mortos” a serem ressucitados são aqueles que dormem na ilusão holográfica da dualidade.

E Michael não fez outra coisa na vida a não ser a não ser tentar nos acordar para a realidade do Amor Universal, que transcende a dualidade. Ele tentou tocar a alma do maior número de pessoas que lhe foi possível (o toque no portal do cemitério). Por isso tanto sucesso e tantos fãs... fãs nos cinco continentes. Sua carreira foi um meio e não um fim: um meio para que pudesse cumprir seu propósito divino de despertar multidões.

No filme, a mocinha cheia de medo oscila entre ilusão e realidade, tantando fugir de uma situação sobre a qual não tem controle. Não há como escapar ao Juizo Final: ou despertamos do sono tridimensional ou deixamos o planeta e vamos continuar dormindo em outro orbe. Mas, para despetarmos, temos o auxílio, a orientação e a condução dos Seres de Luz dos Reinos Superiores.

Reparem neste trecho da letra: “... A escuridão cai sobre a Terra / Ninguém vai te salvar do monstro prestes a atacar / Posso te assustar mais do que qualquer fantasma poderia tentar / Deixe-me conduzi-la dentro desse “Thriller”.

E o que você vê é, relamente, um cenário sombrio, cinzento... Michael é metafórico por excelência e essa “escuridão” a que ele se refere nada mais é do que o caos. É preciso mergulhar no caos para promover a mudança e o medo nos assalta, pois sequer conseguimos distinguir ilusão e realidade.

E por que Michael poderia nos assustar mais do que os fantasmas do medo? Porque ele representa a Luz, o nosso lado Luz, a consciência elevada. Mas estamos tão adaptados às sombras, ao caos, que tememos muito mais a Luz: a nossa e a dos outros.

Quando falo de caos, não me refiro apenas ao caos externo, mas principalmente ao caos interno, o enfrentamento com nossos egos para alcançarmos a iluminação.

E Michael se oferece para nos conduzir nesse processo de abraçar nossa essência espiritual/divina, a atravessar a Ponte do Arco-Iris.
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Vamos mergulhar um pouco mais fundo nesse Thriller e embarcar para o Egito Antigo, de antes dos faraós... Não, não se espante, porque Michael tem verdadeira fascinação pela Árica, em especial o Egito. E também já deixamos claro, em outros vídeos e publicações, da nossa convicção de Michael ser a encarnação da consciência de Miguel Arcanjo.

OK, mas e o Egito Antigo...? O Deus Anubis (ou Empu), sobrinho da Deusa Isis, também foi uma expressão de Arcanjo Miguel, encarnado em um corpo de matriz Felidae. E representava o Guardião do Conhecimento Secreto e dos Portais do Além. Era Anubis quem, na Psicostásia egípcia (o Juizo Final), pesava o coração das almas e determinava se elas ascensionavam – ou seja, saíam da Roda de Sansara – ou se voltavam a reencarnar, em busca de um maior nível de consciência e vibração nas frequências da Luz, e pureza de coração... Lembram-se dos “puros de coração” a que noso Rabi da Galileia sempre se referia?

E o mesmo Miguel se sincretiza nos arquétipos das religiões afrobrasileiras (além de Ogun e Xangô) como o orixá Exu-Rei, o Guardião do Portal das Almas e Senhor do Caminho... Sim, um Orixá Tronado, que faz exatamente o que Anubis fazia na mitologia egípcia: conduzir as almas à ascensão, após tê-las pesado na balança da Justiça Divina (a Lei e Ordem Cósmicas).

Alguma semelhança com a cena dos portões do cemitério de Thriller? Deixo para você essa reflexão.
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Agora, vamos revisitar a apresentação de “Thriller” no filme “This Is It”... Eu digo e repito: sempre foi um filme e não um ensaio para coisa alguma além.

Peguemos um verso da canção que diz: “I’ll save you from the terror on the screen” (Vou te salvar do terror [que você vê] na tela).

Ora, o que você vê na tela é um filme, uma ilusão... Então, como Michael Jackson pretende nos salvar de uma ilusão? Ou ele está falando aqui do holograma Matrix e que acreditamos ser a realidade?

Quem assistiu à trilogia “Matrix”, brilhantemente estrelada por Keanu Reeves, vai me entender com mais facilidade.

O ambiente escuro representa a realidade tridimensional, o caos em que vivemos, inconscientes de quem realmente somos, totalmente controlados e dominados pelo medo.
A escuridão é a inconsciência que nos torna presas fáceis daqueles do lado escuro da Força (a Matrix de controle), e de nossos próprios egos.

E como Michael nos salvaria dessa situação, desse estado denso de ser...? Pela sua própria Luz, sua essência divina nos fazendo enxergar que também somos luz, trazendo luz à nossa consciência... Não foi isso que ele fez à vida inteira, dentro e fora dos palcos?

Na letra da canção “This Is It”, que nomeou o filme, mas não estava incluída na playlist (Michael não a canta no filme), ele deixa bem claro: “É isso / Eu estou aqui / Sou a luz do mundo /Me sinto grandioso / Peguei esse amor / Eu posso sentir / E agora, sim, com certeza é real”.

A finalização surpreendente é ver Michael adotando uma postura semelhante ou inspirada em Jesus, com o olhar para o alto, os braços abertos em cruz, recebendo uma luz que vem do alto e que ele reflete de volta... Michael parece brilhar.

E, no último momento da cena, ele parece se elevar, como se ascensionasse ao Céu... Perceba que, nesse momento, os mortos-vivos desaparecem...

Aqui, eu provoco você a mergulhar fundo nesta brilhante metáfora intitulada “Thriller”:

1) Michael fala aqui de sua missão de elevar a consciência da humanidade, neste período atual de transição dimensional/vibracional planetária. Atente para o fato de que Thriller data de 1982, quando ninguém ainda falava nesse assunto...

2) E Michael, nesta cena final de Thriller, versão Thi Is It, não estaria falando de sua própria ascensão, em corpo físico, poucos dias após a última gravação do filme...?

Eu convido você a ver, ou rever, o vídeo “X-Scape – a Ascensão”, aqui mesmo nesse canal... 25 de junho de 2009 foi muito maior do que aparenta ter sido...

Boa viagem, queridos... nos mistérios e enigmas de Michael Jackson!



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