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sábado, 20 de novembro de 2021

AMOR, INCANSÁVEL AMOR!


Dentre os muitos problemas que afligiram a família Jackson na produção da Victory World Tour, Katherine ressalta um momento de beleza e generosidade de seu filho Michael.

“Tudo somado foi uma experiência traumática para Michael. Mas algo de bom, finalmente, veio disso: o Michael Jackson Burn Center.

Michael teve a ideia de emprestar seu nome à unidade de queimados do Brotman Hospital, depois de visitar alguns de seus pacientes companheiros com queimaduras. Ele foi às lágrimas vendo como alguns deles ficaram terrivelmente feridos, e ele queria fazer algo para ajudar.

Quando ele contou seus desejos à Pepsi, a empresa - que, tenho certeza, foi se preparando para um processo de Michael, algo que Michael nunca fez - foi muito feliz em doar um milhão e meio de dólares para o centro. Nascia o Michael Jackson’s Burn Center”.
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Fonte: "My Family, The Jacksons" - Katherine Jackson with Richard Wiseman, 1990
- Tradução: Blog "Cartas para Michael"

sábado, 13 de novembro de 2021

CORAÇÃO MENINO E HUMANITÁRIO


Era 7 de março de 1973...

Leslie Robinette, uma garotinha de apenas 6 anos de idade, portadora de anemia aplástica, havia acabado de ser submetida a um transplante de medula óssea (àquela época, ainda um procedimento experimental) e sofria de depressão pós-cirúrgica; afinal, ela estava magra, com pouco cabelo, estômago inchado e teria que passar três meses em isolamento. Apenas sua mãe tinha autorização para vê-la e os médicos estavam desesperançados com relação à sua recuperação.

"Depois de passar por tudo isso, você está apenas cansada e querendo ir para casa, é uma forma de parar de lutar", disse Robinette.

Como consolo, ela ouvia as músicas de sua banda preferida: “Jackson Five”, em uma plataforma giratória estéril que os médicos permitiram colocar na sala.

"Eu estava sentada no meu quarto, olhando pela janela, ouvindo curiosamente ‘Looking out the window’ do Jackson 5, quando ouvi as enfermeiras disponíveis enlouquecerem e fazerem um alvoroço", conta ela. Olhou através do vidro que era a sua única conexão com o hospital movimentado e viu o Jackson 5 lá. "Eles me perguntaram qual deles eu queria ver e disse que Michael era o mais bonito", lembra rindo.

De repente, uma mão conhecida, mas sem as tradicionais luvas brancas de lantejoulas se estendeu, pegou sua mão e perguntou como ela estava. "Há tão longo tempo assim desde que toquei alguém sem luvas. E eu vi o cabelo em vez de apenas um chapéu verde com os olhos espiando".

Leslie descreveu Michael como um jovem rapaz, obviamente, incrivelmente tímido, mas simpático e sincero, que lhe deu carinho e uma foto autografada.

Após a visita, Leslie Robinette começou a melhorar, para espanto e alegria dos médicos e da família.

"Eu não diria nunca que ele salvou sua vida, seria louco, mas voltou um pouco do seu desejo de viver, que ela tinha perdido", disse Trine Robinette, 49, irmã de Leslie.

Finalmente, a pequena Leslie melhorou e voltou com a família para sua fazenda em Greenville, Tennessee, onde ainda mora com seus pais.

Aos 17 anos, Robinette encontrou Michael Jackson novamente, em agosto de 1984. E recebeu ingressos gratuitos para assistir aos três concertos da Victory Tour, no Estádio Neyland, em Knoxville.

Na terceira noite, ela pode ir aos bastidores conhecer todo o Grupo. Michael levou-lhe um cartão de aniversário feito à mão. "Perguntei-lhe se ele se lembrava de mim e ele disse que sim. Falamos sobre o coro onde eu cantava e quanto tempo levaria para me livrar do colete lombar (por doença)", disse Robinette.

Leslie assistiu ao terceiro concerto em um camarote VIP, ao lado de Katherine Jackson, como convidada de Michael.


Quando deixou o Hospital Infantil de Seattle, três meses após primeiro encontro com Michael, os médicos disseram que Leslie Robinette poderia viver 10 anos. Ainda lutando contra sua doença, e com menos de 1,20 m e cerca de 27 Kg, ela tem agora 42 anos e uma vida ativa.

Como Michael Jackson tem uma forte afeição por animais, Leslie está envolvida com a NARHA (Associação Norte-Americana para a equitação com mobilidade condicionada), uma associação sem fins lucrativos, com sede em Denver (Colorado), que promove os benefícios da terapia com cavalos para indivíduos com deficiências físicas e mentais e está, atualmente, preparando-se para ser uma instrutora.
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Fontes:

http://www.theking.com.br/forum/showthread.php?t=5837&page=3
http://mjhideout.com/forum/labor-humanitaria-de-michael-jackson/107857-leslie-robinette-y-visita-de-michael-1973-a.html
http://michaeljacksoniloveyoumost.blogspot.com.br/2011/12/historia-de-leslie-robinette.html
http://www.mj-777.com/?p=7558
http://cartasparamichael.blogspot.com

sábado, 30 de outubro de 2021

A SABEDORIA DE UM ANCIÃO
E A PUREZA DE UMA CRIANÇA


Michael fotografado por Tod Gray

Todd Gray: Fotógrafo e autor de Michael Jackson Before He Was a King, livro que documenta os anos em que ele passou em turnê com The Jacksons (1979 a 1983).
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[...] “Era óbvio que Michael tinha 'mel' e todo mundo era atraído por ele, incluindo executivos de gravadoras, rádios, apenas todo mundo - eles não estavam apenas o seguindo, estavam grudados em Michael. Mais uma vez, eu tomei uma decisão consciente de não me socializar nesse círculo, porque eu sabia que estava fora do meu alcance.

[...] Quando eu estava na estrada com eles para documentar, Michael era realmente crítico de seus desempenhos e falava sobre como poderiam melhorar as suas performances e ele sempre fazia isso com uma voz suave. Mas não se enganem, quando Michael falava, 'a bola parava'.

Uma vez que Michael estava cercado por sua família e amigos, ele se tornava o malandro, brincalhão e piadista.

[...] Este homem era um grande enigma. Eu nunca conheci ninguém que exibisse tanto a qualidade da sabedoria como de maturidade, porque ele era sábio em muitos aspectos e, também, exibia as qualidades de uma criança. Michael era autenticamente uma criança.


Nós fomos para a Disney um par de vezes e me sentei ao seu lado em uma montanha-russa. Michael gritava e eu estava tão tonto que gritava junto, a ponto de extravasar a minha criança interior; e eu tenho que agradecer a ele por isso.

Ele fazia a todos se sentirem como crianças ao seu redor, todos nós voltávamos à infância. Michael criava esse clima e espaço e você simplesmente entrava nele, mesmo sem perceber.

[...] O que era grande sobre isso é que eu estava autorizado a deixar cair a minha própria máscara da idade adulta e nutrir a minha criança interior”.
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Fontes: 
- http://www.huffingtonpost.com/wires/2009/10/27/michael-jacksons-photogra_ws_334871.html

- http://cartasparamichael.blogspot.com.br


sábado, 23 de outubro de 2021

CURANDO O MUNDO


“Esta é a história de uma jovem, em 2000, com a idade de 15, que foi diagnosticada com uma forma rara de câncer ósseo e que estava programada para começar a quimioterapia. Ela soube sobre o hábito de Michael abrir seu rancho Neverland para que todos pudessem entrar e brincar com seus brinquedos.

E foi informada de que uma dessas ocasiões estava agendada na semana antes de iniciar seus tratamentos. Ela narra o processo de convencer seus pais e seus médicos a deixá-la embarcar nessa viagem, e sua entrada através dos portões, sua passagem através da propriedade para a área de estacionamento perto do parque de diversões, durante a qual ela descreve um sentimento de "paz" descendente sobre ela.

Ela e sua família foram convidadas por um dos membros da equipe para assinarem o livro de visitas, lhe foram dadas braçadeiras e lhes disseram que, ocasionalmente, Michael Jackson iria sair para cumprimentar os seus convidados.

Em seguida, eles foram orientados a brincar em tudo o que quisessem, comer qualquer coisa que quisessem, jogar qualquer um dos jogos que eles quisessem e se divertir.

Esta jovem passa a descrever como andou nos passeios por horas e sobre ter parado para comer pipoca e algodão doce em uma pequena mesa com seus pais, quando eles notaram que todos os outros participantes estavam correndo em direção a uma determinada seção do parque.

Ela descreve um sorridente Michael Jackson, para o qual as crianças correram e pularam, rindo e tentando tocá-lo e abraçá-lo, enquanto ele caminhava em direção à área de piquenique com um guarda-chuva enorme, protegendo-o da luz solar.

Com a aproximação do grupo, ela e sua família caminharam para encontrá-lo. Sua mãe apresentou cada membro para Michael e lhe disse o quanto eles estavam se divertindo em sua bela casa e sobre a condição de sua filha.

Michael se aproxima da jovem vítima de câncer, coloca a mão no topo de sua cabeça e diz: "Deus te abençoe”. No seu toque breve, ela sente alcança-la o mesmo sentimento de paz que ela se sentiu enquanto o carro de seus pais passava pelos portões.

Mais tarde, quando se preparavam para deixar Neverland, uma equipe de Michael aproximou-se e entregou-lhe uma nota ao pai, convidando a família para jantar - com Michael e seus filhos. Depois do jantar, um passeio e algumas das amenidades que a família não tinha chegado a ver mais cedo, Michael lhes perguntou se podia rezar com eles.

Eles concordaram, e a jovem descreve sua oração brevemente nos seguintes termos:

‘Depois do jantar, perguntei aos meus pais se estaria tudo bem se ele orasse conosco e, claro, eles disseram que sim. Até hoje, eu nunca ouvi alguém orar como ele fez. Aos quinze anos de idade, ele me fez chorar’.

Quando a oração terminou, ela olhou para seus pais, que também estavam em lágrimas pela ocasião. Michael deu a sua mãe um número de telefone no qual ele poderia ser localizado, ele gostaria de se manter informado sobre a condição de sua filha. A família foi surpreendida, na semana seguinte, com um telefonema de Michael, querendo saber sobre seu estado.

Mais uma vez, durante o telefonema, ele havia pedido que a família o mantivesse informado sobre a condição da adolescente.

Quando a família entrou no hospital no dia em que a quimioterapia estava marcada para começar, eles foram chamados à sala do médico e timidamente lhe disseram que sua filha não tinha câncer - que todos os exames habituais e os testes preliminares realizados antes da quimioterapia não haviam demonstrado câncer de qualquer tipo.

O médico não tinha explicação para esta mudança repentina e surpreendente (milagrosa?) na condição da menina. A família chamou Michael imediatamente ao retornar para sua casa; foi uma conversa chorosa em ambas as extremidades.

Mas isso não foi o fim de seu relacionamento com o seu benfeitor, ele continuou a chamar duas ou três vezes por ano para verificar como eles estavam seguindo. Michael pediu à família para não divulgar sua história para ninguém, ele não queria que a vida da jovem se transformasse em alimento para a mídia que o perseguiu durante toda sua vida.

Ela respeitou seus desejos por dez anos, mesmo após a morte inesperada de Michael, até que ela visitou um site em que muitos fãs deixavam seus comentários. Lá, ela sentiu-se movida a quebrar o seu silêncio.

Embora ela e sua família admitam que eles nunca mais o viram, o câncer da jovem vítima não voltou e ela continua a levar uma vida saudável e produtiva, com uma preciosa memória escondida em seu passado”.

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*A matéria acima foi uma compilação, do Blog CARTAS PARA MICHAEL, do texto Heal The World escrito pela editora do blog With a Child's Heart
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A IMPOSIÇÃO DAS MÃOS: O GESTO DA CURA

  






sexta-feira, 15 de outubro de 2021

DEZ ANOS DE LANÇAMENTO DO LIVRO

"SIMPLESMENTE MICHAEL - MISTÉRIOS E ENIGMAS DE UMA LENDA VIVA"