ABENÇOADAS MÃOS,
CURANDO O MUNDO
Além da espantosa conexão de Michael com o
Espírito Divino, evidenciada pelo seu talento incomum para a arte como um todo,
isso se estendia também fora do palco.
Um Ser que sempre transitou com maestria
entre a natureza humana e a natureza espiritual, Michael expressava várias
faculdades paranormais. Nas obras “Michael Jackson Tapes” e “Simplesmente
Michael – Mistérios e Enigmas de uma Lenda Viva” vemos relatadas
algumas das quais: vidência, premonição, projeção astral e, talvez a mais
evidente e importante de todas: o dom da cura.
Foram incontáveis as crianças que se
recuperavam de suas enfermidades após a visita de Michael aos hospitais;
curando, inclusive, crianças em fase terminal de câncer, como Gavin Arvizo que,
por ganância, traiu Michael logo depois de ser curado.
Levar crianças doentes para Neverland,
hospedadas em quartos especiais com todos os aparatos hospitalares necessários,
médicos e enfermeiros, tinha uma intenção muito mais profunda do que dar-lhes o
presente de terem um pouco de alegria em sua dor... era oferecer a
possibilidade de cura, através da luz da sua própria essência divina.
Seu gesto de colocar a mão na cabeça
criança era uma constante e esse era o momento em que transferia sua energia
poderosa para o pequeno ser enfermo e reenergizava suas células. Não era
milagre: é cura quântica. Michael sabia exatamente o que estava fazendo com
esse gesto.
Nós possuímos um vórtice energético
poderosíssimo na palma das mãos e na sola dos pés, e ainda que de forma inconsciente,
nós sabemos disso. Quando sentimos alguma dor, ou quando nos machucamos, instintivamente
colocamos a mão no local...
Todos já vimos os curadores usando a
imposição da palma das mãos quando aplicam Reiki..., ou quando aplicam passes
magnéticos..., ou quando o maior de todos os curadores – Jesus – usava sempre
as mãos em suas curas.
Seja por instinto, seja por sabedoria, as
mãos são uma ferramenta abençoada e poderosa, e Michael sabia muito bem disso.
Um exemplo da capacidade curativa de Michael
é Christine Dowling, uma jovem irlandesa portadora da síndrome de Morquio –
enfermidade infantil genética incurável que impede o crescimento da coluna
vertebral, o que afeta a formação de todo esqueleto e deteriora a mobilidade.
Mas Christine amava Michael e, em 19 de
julho de 1997, em um dos concertos do astro em Dublin (Irlanda), lá
estava ela, em sua cadeira de rodas, para ver o seu “herói”. Os seguranças do
show estavam procurando fãs pequenos para subirem ao palco na performance
de Heal The World. Sua irmã apontou para aquele pequeno corpo de 18
anos, com aparência de cinco, e disse: “Vocês não vão encontrar alguém menor!”
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“Pela primeira vez na minha vida, eu
estava tão grata por ser pequena! Serei eternamente grata à minha irmã. Quando
o segurança me pegou, todo o meu corpo começou a tremer, não porque eu estava
indo para a frente de 35.000 fãs gritando, mas porque eu estava prestes a ficar
cara a cara com o meu herói de todos os tempos!
Enquanto eu estava esperando nos
bastidores, Michael passou correndo por mim, e eu soltei um grito tal que eu
pensei que ele pudesse ter me ouvido. Felizmente, com todo o barulho no
palco, ele não ouviu! A música Heal the World chegou e eu estava de cadeira de
rodas indo para o palco.
Michael segurou minha mão. Normalmente eu
não iria sentir nada na minha mão direita, porque eu havia perdido a sensação
alguns anos antes, mas naquela noite eu podia realmente sentir a mão de
Michael. Ele virou-se para mim, quando nos dirigimos para fora do palco.
Ele me disse que me amava e eu sabia que
ele realmente quis dizer isso! Estar tão perto dele foi incrível. A única
maneira de descrevê-lo é como uma experiência espiritual. Eu senti tanto amor
no palco, o amor e a felicidade. Quando cheguei ao palco, eu comecei a chorar.
Os filhos dos meus amigos, que também
estavam no show, ficavam perguntando se eu estava bem, e minha mãe disse-lhes:
'Ela está bem. Ela chora porque ela está feliz.' As lembranças desse dia irão
ficar comigo para sempre e elas me ajudam sempre que eu estou triste ou
chateada.
Poucas horas depois do show, pude sentir
uma sensação de queimação para cima e para baixo no meu braço direito. No dia
seguinte, eu tinha a sensibilidade de volta na minha mão direita. Eu realmente
acredito que eu tenho o sentido da sensação de volta, simplesmente por ter
segurado a mão de Michael.
Minha mãe disse: 'Com 35 mil pessoas
cantando uma música tão positiva como Heal the World, era impossível não termos
um milagre.'
Eu pensei em compartilhar isso com vocês,
pois só os verdadeiros fãs de Michael realmente podem entender o que aconteceu
comigo naquela noite. Mesmo estando em uma cadeira de rodas, naquela noite eu
senti como se estivesse andando no ar.
Eu tinha 18 anos então, e agora, 13 anos
depois, eu ainda posso dizer honestamente que conhecer Michael foi o melhor dia
da minha vida, e eu sou tão abençoada e agradecida que meu sonho se tornou
realidade.”
Em agosto de 2009, Christine Dowling
organizou um plantio de árvores em honra a Michael e, desde então, todo agosto
realiza o evento “Michael Jackson Memorial”, cujo lucro é revertido
para o hospital infantil de Dublin, onde ela foi tratada durante toda sua
dolorida infância. Considera essa uma maneira de agradecer e retribuir a
Michael o que ele fez por ela e por milhões de pessoas em todo mundo.
Ela declara,
feliz: “A árvore de Michael ergue-se orgulhosamente em um parque em Dublin,
rodeada por crianças brincando. Eu acho que ele teria gostado.”
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Fontes de pesquisa:
http://www.facebook.com/notes/michael-jackson-remembering-the-times/the-day-i-met-my-hero-by-christine-dowling/204448169595424